Gravura Brasileira

Woods- Ulysses Bôscolo

Woods- Ulysses Bôscolo

De 17/9/2011 a 15/10/2011

Prints

"Woods"
xilogravuras de Ulysses Bôscolo

abertura:
17 de setembro, sábado, 11/15hs

período de exposição:
de 19 de setembro a 15 de outubro de 2011.

galeria Gravura Brasileira
rua doutor Franco da Rocha, 61, Perdizes
segunda a sexta-feira: 10/18hs e sábado: 11/13hs
fones: 11.3624.0301, 3624.9193
e-mail: contato@gravurabrasileira.com
site: www.gravurabrasileira.com

 

"Bosque"

Mostra com cerca de 120 xilogravuras impressas sobre papel de seda verde executadas em 2011.
Na abertura haverá uma performance do entalhador de apitos, Valmir Jonas da Silva, mestre na arte de construir apitos que imitam o som de diversas espécies de pássaros.
Para construí-los ele se utiliza da goiva e do formão, praticamente as mesmas ferramentas utilizadas nas xilogravuras.
Os sons dos apitos fazem uma analogia com o sentido das imagens (árvores, pássaros e insetos).
É o som como possibilidade de sonhar com a xilogravura e a "música" extraídos da madeira.

 

 

Ulysses Bõscolo ou “A Estratégia da Aranha”

Em sua quinta exposição individual na galeria Gravura Brasileira o artista Ulysses Bôscolo exibe 125 xilogravuras impressas em papel de seda verde.
As folhas de papel têm cerca de 10 anos e foram encontradas pelo artista em uma papelaria do centro de São Paulo. As obras estão dispostas em seqüência formando um painel que cobre todas as paredes da galeria.
No centro deste ambiente, que Ulysses chama de “Bosque”, há uma mesa de madeira feita pelo artista com restos de madeira encontrados nas ruas. Sobre esta mesa estão apitos de madeira talhados pelo artesão Valmir Jonas da Silva com goivas e formões (as mesmas ferramentas utilizadas na xilogravura). Na abertura da exposição, Valmir tocou os apitos imitando o canto de diversos tipos de pássaros.

“Bosque” é a segunda exposição de uma série de três mostras. A primeira parte intitulada “O Livro de Seda” aconteceu em 2010 quando Ulysses exibiu dezenas de xilogravuras sobre papel de seda rosa e a próxima apresentará grande quantidade de xilogravuras sobre papel de seda amarelo.

Ulysses recupera estes papéis delicados e semi-desbotados assim como recupera a madeira com que monta as suas mesas. Constrói instalações ou ambientes em que o espectador é envolvido pela cor, pelo som e pela forte presença das obras. São imagens de pássaros, cervos, bichos-preguiça, flores, árvores, seres humanos, ovos, mosquitos, homens-monstros, Santas, borboletas e mariposas. O uso do papel colorido dá unidade a este ambiente e cria uma sensação de envolvimento. Linhas finas e delicadas como a teia de uma aranha se sobrepõem à brutalidade da madeira escavada que cria profundidade e luz. A luz resultante é verde assim como seria a luz do sol filtrada pelas árvores de um bosque. O artista tece suas gravuras entre o desenho refinado e contido e uma vontade escultórica e impulsiva.

Tudo é matéria viva: as matrizes de madeira, o papel verdejante, a mesa, os apitos e os sons dos pássaros que, Ulysses acredita, fazem vibrar as imagens e movimentar este bosque.

Eduardo Besen
setembro 2011

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