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Paulo Nazareth

Governador Valadares

1977

SOBRE

O corpo é presente em todo o trabalho de Paulo Nazareth, o artista coleciona, ao longo de toda a sua caminhada, leituras iconograficas paradoxalmente iconoclastas acerca dos objetos, lugares, discursos asseverados e costumes socioculturais, executando em todo o seu trabalho uma narrativa pictórica que vai além de técnicas comuns, busca colocar corpos físicos em espaço expositório.

Nascido em 1977, na cidade de Governador Valadares (MG), Paulo Nazareth carrega em si a bagagem de andarilho, tendo percorrido longas distancias, da aldeia de Caiová à Nova York, de Miami à Mumbai dentre vários destinos curiosos. Dessas experiências, poder-se-ia concluir que os signos narrativos de Nazareth se perderiam, mas não, o artista consegue unir diferentes referencias em prol de um relacionamento plural entre a historiografia estética brasileira e o caminho de volta do homem as suas origens.

Em 2012, Nazareth ficou em 1º lugar no Prêmio MASP de Artes Visuais. Seu trabalho já foi apresentado em Berlim (Alemanha), Russia, Estados Unidos dentre mostras individuais e coletivas. Integra também coleções na Boros Collection (Berlim, Alemanha), Thyssen-Bornemisza Art (Viena, Áustria), Pinault Collection (Paris, França), Coleção Banco Itaú (São Paulo, SP), Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (RJ), Pinacoteca do Estado de São Paulo (SP) e Rubbel Family Collection (Miami, EUA).

Paulo Nazareth
SOBRE
OBRAS
OBRAS
EDU, CV, EXTRAS
depoimento

Sim, e não estou sozinho. eu sou o meu povo. Não sei exatamente como falar sobre isso, mas existe a pessoa – o individual – e depois existe o coletivo – as pessoas. Tudo é ambos, juntos e separados. Posso falar sobre este lugar, assim como outras pessoas podem falar sobre outras coisas. Então, sim, compartilho a responsabilidade com meu povo: meus pais, irmãos, comunidade e antepassados.

– Paulo Nazareth


Homem velho nascido em Borun Nak [Vale do Rio Doce] Minas Gerais, e vivendo como um nômade global, a obra de Paulo Nazareth é muitas vezes resultado de gestos precisos e simples, que trazem ramificações mais amplas, sensibilizando para questões ligadas à imigração, racismo e colonialismo. Embora seu trabalho possa se manifestar em vídeo, fotografia e objetos colecionados, seu meio mais forte é o cultivo e construção de relacionamentos com indivíduos que cruzam o seu caminho - especialmente aqueles colocados à margem devido ao seu status legal ou reprimidos pelas autoridades governamentais.

Paulo Nazareth (homem velho nascido em Borun Nak [Vale do Rio Doce] / Pindorama [BR]). Vive e trabalha pelo mundo.

INFORMAÇÕES
exposições

Suas exposições individuais incluem LUZIA, Museo Tamayo, Cidade do México (2024); Esconjuro, Inhotim, Brumadinho (2024); En la casa de mi hermano, Proyectos Ultravioleta, Ciudad Guatemala (2023); Paulo Nazareth, Archipelago, Hudson Valley (2022); BIRDMAN, Stevenson, Amsterdam (2022); Stroke, The Power Plant, Toronto (2022); Vuadora, Pivô, São Paulo (2022); Melee, ICA Miami, Miami (2019); Faca Cega, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2018); The Journal, Institute for Contemporary Arts, Londres (2014); Premium Bananas, MASP, São Paulo (2012); News from Americas, Mendes Wood DM, São Paulo.


Exposições coletivas recentes incluem Anozero'24 Bienal de Coimbra, Coimbra (2024); Chosen Memories, MoMA, New York (2023); BRASIL FUTURO: AS FORMAS DA DEMOCRACIA, Museu Nacional da República, Brasilia (2023); Histórias Brasileiras, MASP, São Paulo (2022); Afro-Atlantic Histories, National Gallery of Art, Washington DC (2022); 34th São Paulo Biennial, São Paulo (2021); Beyond the Black Atlantic, Kunstverein Hannover, Hannover (2020); 22nd Sydney Biennial, Sydney (2020); How to talk with birds, trees, fish, shells, snakes, bulls and lions, Staatliche Museen zu Berlin, Berlin (2018); EXTREME. NOMADS, MMK Museum für Moderne Kunst, Frankfurt am Main (2018); The Lotus in Spite of the Swamp, Prospect.4 Triennial, New Orleans (2017); Field Gate, Remai Modern, Saskatoon (2017); Soft Power. Arte Brasil, Kunsthal KAdE, Amersfoort (2016); New Shamans/Novos Xamãs: Brazilian Artists, Rubell Family Collection, Miami (2016); Indigenous Voices, Latin American Pavilion 56th Venice Biennale, Venice (2015).

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